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Colesterol: onde está o risco?


Quando conversamos com as pessoas sobre riscos, tipos e níveis de colesterol, percebemos muita desinformação. O fato é que elas devem estar atentas não só para evitar um infarto ou outras doenças cardíacas, mas principalmente para melhorar a qualidade de vida. As pessoas acreditam que o colesterol seja maléfico e não sabem o quanto ele é primordial para o funcionamento do corpo.

O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo o corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração, produzindo vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. Para fazer bem, os níveis devem estar controlados. Em excesso, ele se deposita nas paredes das artérias, trazendo grandes prejuízos à saúde. “O colesterol alto é risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Se o depósito ocorrer nas artérias coronárias, pode ocorrer angina, que é a dor no peito, e infarto do miocárdio. Nas artérias cerebrais, provoca o derrame”, explica Suzete Mota, especialista em medicina esportiva.

Existem dois tipos de colesterol, o HDL, “colesterol bom”, que ajuda a carregar o colesterol nas artérias e transportá-lo de volta ao fígado para ser expelido; e o LDL, “colesterol ruim”, leva o colesterol de células que mais produzem do que usam, para as células que mais necessitam. É considerado ruim pela relação existente do alto índice de LDL com doenças cardíacas. Mas é preciso ficar atento ao nível do HDL também, pois em nível baixo o risco de doença cardiovascular aumenta. O colesterol é vital, pois produz os hormônios esteroides que dão atividade ao organismo, entre eles estão: hormônios sexuais estrógeno e progesterona nas mulheres e testosterona nos homens; cortisol, que regula o açúcar no sangue e nos defende de infecções; e a aldosterona, que retém sal e água no organismo e produz vitamina D, responsável pela força dos ossos.

Não fumar, fazer atividades físicas e evitar comer alimentos gordurosos combatem o alto colesterol. Essa é a melhor estratégia antes de apelar para remédios. O vilão é o excesso de alimentos ricos em gordura como ovos, bacon, pele de frango, manteiga, cremes, frituras e embutidos. Mas existem as gorduras boas. As insaturadas, que ajudam a diminuir o colesterol, mas por serem muito calóricas devem ser consumidas com cautela (oliva, soja, margarina, milho e girassol). O aumento do nível de colesterol no sangue não costuma ter sintomas. A única forma de avaliar é no exame de sangue. Pessoas com antecedentes familiares e acima de 20 anos devem fazer a dosagem periodicamente por toda a vida, além de ter cuidados com a alimentação e praticar exercícios físicos.


Causas

Para o clínico geral Ronald Farah, a tensão cotidiana é que nos provoca males. “Se você levar uma vida saudável e fizer uma atividade física não terá problema. Se uma pessoa enfarta logo perguntam: Comia muita gordura? Ninguém pergunta como era seu cotidiano, ou seja, sua vida familiar, no trabalho, financeira, etc.”, ressalta.

Três causas aumentam o colesterol: alimentos gordurosos em demasia; doenças nos rins, hipotireoidismo e diabetes; e a genética ao observar o histórico familiar. Com relação a isso, o conhecido Dr. Dráuzio Varela explica bem em seu site: “Tive um doente de 64 anos que ingeria uma dúzia de ovos cozidos todos os dias, desde os 18 anos, e tinha colesterol total sempre abaixo de 150. Outros não podem sequer olhar para um vidro de maionese. Os genes que herdamos de nossos antepassados trazem com eles fatores de risco variáveis para doença cardiovascular”, relata. Ainda existe o fator do sexo: os homens têm maior risco do que as mulheres. Além disso, a idade também tem influência, pois o colesterol se eleva conforme ela avança, especialmente em homens a partir dos 45 anos e em mulheres na menopausa.

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